PRECISO DE UM PATROCINADOR

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Ribeirão Preto-, Sudeste-São Paulo, Brazil
Mulher com muita sede de aprender,, de se comunicar, de aparecer,fazer amizades, gritar: Estou aqui, eu existo, me vejam, me escutem...O resto saberão conhecendo nosso blog sou uma mulher simples, não tenho formação universitária, mas gosto de ler, de me informar, aprender. Sou inquieta, estou sempre em movimento à procura do saber mais e mais. Sou Cearense lá da Ponta da Serra, Gosto de Dançar, nadar, tomar banho de chuva, não sei brigar, mas se me irritarem vão arranjar uma boa briga. Meu maior defeito: Ciúme. Minha maior qualidade: Saber ouvir e ser solidária. O que mais odeio: Mentira O que mais me importa: Minha linda família. O que mais prezo: Meus amigos, mesmo os virtuais. Não bebo, não fumo, não uso droga, só as vezes, quando me refiro a fazer sexo, digo manhosa pro meu marido: Me dar essa droga ai, vai! Já li muitos livros, já vi muitos filmes, músicas todas, depende do momento e do astral. Amizade perfeita: A que diz a verdade Desejo: Escrever um livro Sonho: Voar Super poder:Voar O que não esqueço: Meus 9 anos O lugar que voltarei: Crato-PS Desejo oprimido:Provar que tenho um pai: Dalcir Siebra Brito
Cura do Câncer: meu desejo para 2011. Tenho um motivo pessoal para pedir a todos para que coloquem essa mensagem em seu status por uma 1h. Sei quem vai colocar! Pense em alguém que vc ame que teve cancer ou está lutando agora mesmo. Meu desejo é que em 2011 a cura seja encontrada. Há muitos que podemos mencionar que lutaram e que estão lutando. Espero ver isso no status de todos os meus amigos!

Enviem dicas de fofocas, receitas saborosa, saúde, beleza, colocarei tudo diariamente.

Um sonho para viver

visitantes, quero pedir desculpas por apresentar-lhes textos cheio de erros de concordâncias, português e outros mais, Nada Justifica o fato de eu não ter formação didática, pois a leitura é a melhor forma de se aprender e o pouco que sei foi através dela. Quero ainda dizer-lhes que aceito criticas e ajuda, pois ao escrever um texto, sento-me aqui o escrevo e o posto. Quero acrescentar algo a meu respeito que poucos sabem: Eu crio, eu fantasio, mas MENTIR NUNCA, JAMAIS e por isto lhes digo é muito pretensão a minha querer escreve e ser lida e ainda por cima querer companheiros(as), mas por que ser hipócrita e não confessar que morro de desejo que todos venham visitar-me e deixe algo, uma lição que estarei disposta a cumprir...Venham
façam comigo um pouco de magia, deitemos no chão e vamos formar bichinhos com as nuvens. Vamos tomar banhos de chuva, olhar a lua em lugar sem luzes...
Venham e façam-me feliz.
Maria Irismar

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

...Apenas um abraço! Segundos, minutos, horas? não sei mas foi como se o tempo tivesse parado, meu corpo respondia com todos os sentidos que estavam adormecidos, meus pensamentos voltavam como relâmpagos e como faíscas de um raio me despertando, queimando meu corpo por dentro dando-me novamente asas e vontade de explorar novamente este universo que eu abandonara.
Uma tarde de confissões, desejos mudos, expressões sem olhares e um abraço sem toques, mas ardente no desejo na força do querer estar perto...Minutos? Não sei, mas encontro-me assim queimando e molhada com um abraço imaginado.
Irismar Souza.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Amante Virtual

 Me falta teu olhar sempre igual, tua boca parada, teu rosto com um sorriso estampado mas sempre o mesmo, mas o que me falta mesmo são os resultados do que dizes ao teclar com esse dedos que nem mesmo me tocam.
O que me falta mesmo são tuas fantasias, tuas palavras mudas, teus toques faz de conta, teus sussurros mudos, teus golpes sempre certeiros e tua adivinhação ao realizar meus desejos e no final de tudo caímos um pra lá e o outro pra cá distantes porém juntos no pensamento e na crença muda que tudo foi realizado e completo. 
Me falta ser presa em teus braços que nunca me alcançarão, mas que os sinto me apertando até faltar o ar.
Me falta você...
Íris Reflete
16/ 04/2012
Amor Virtual Me falta teu olhar sempre igual, tua boca parada, teu rosto com um sorriso estampado mas sempre o mesmo, mas o que me falta mesmo são os resultados do que dizes ao teclar com esse dedos que nem mesmo me tocam. O que me falta mesmo são tuas fantasias, tuas palavras mudas, teus toques faz de conta, teus sussurros mudos, teus golpes sempre certeiros e tua adivinhação ao realizar meus desejos e no final de tudo caímos um pra lá e o outro pra cá distantes porém juntos no pensamento e na crença muda que tudo foi realizado e completo. Me falta ser presa em teus braços que nunca me alcançarão, mas que os sinto me apertando até faltar o ar. Me falta você... Íris Reflete 16/ 04/2012

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Solidão e estilo de vida, exemplo de dignidade.VI

Você não pode planejar o futuro pensando no passado.

01/08/2011


Solidão e estilo de vida, exemplo de dignidade.VI

De volta pra casa, do aeroporto de Confins do Judas, pego o ônibus e vou para Santa Maria do Carmo direto pra barraca, afinal é sexta feira e a Aline está só na barraca, seu segundo dia com toda responsabilidade com meu comercio, confiei por ser ela uma moça de bom comportamento, simpática e já acostumada com vendas e com movimento de caixa, além do mais eu precisava mesmo tirar este peso de minha cabeça. Já estava me sentindo garantida para passar a casa que construímos juntos para ele que assumiu todos e continuou morando lá cuidando de tudo. Os demais bens ele sempre comprara em seu nome. Eu estava tranquila agora. Estava me sentindo cada vez mais livre e mais dona de mim.
Aline ficou aliviada com minha volta e mostrou-se contente quando mostrei-lhe as compras feitas lá em Ribeirão Preto, mais ainda ao entregar-lhe uma lembrança que trouxe para ela.
No final do expediente, ao fecharmos o caixa e a barraca, perguntei-lhe se gostaria de continuar trabalhando para mim, foi com precisão sua resposta que sim, ficaria muito feliz em trabalhar pra mim, mas falei-lhe um pouco do meu sistema de trabalho, do meu modo de ser, das minhas exigências e ela não mostrou surpresa, disse com segurança: Eu já sei como a senhora é, alias todos aqui conhecem seu estilo e a admiram muito, não se preocupe, nos daremos bem. Também sou uma pessoa discreta.
Ainda ficamos lá um tempo arrumando e colocando preço nas novas mercadorias, depois a convidei para jantarmos no restaurante enfrente à praça. Ela falou-me de algumas coisas do cotidiano e depois cada uma seguiu seu rumo.
Em casa ao abrir a porta senti uma enorme alegria saindo do meu peito, eu estava realmente contente com a ação que fizera. Pensei qual seria a reação deles todos ao receberem a escritura que eu mesma fiz questão de colocar no correio. O que eles diriam entre si sobre minha estadia lá e não os procurar, ou não se surpreenderiam, pois durante todo o tempo em que eu ficara com eles e aguentava suas pilherias, provocações, desafios, até menosprezo, eu sempre dizia que ao ir embora, um dia, nunca mais voltaria nem notícias eles teriam de mim, isto só provocava mais zombaria. Quanto a ele o homem que eu amava tanto e que ao longo dos dias de dezenove anos de convivência, foi se tornando desafiadora uma permanência, já não havia mais respeito nas palavras , nas brigas sempre por pequenas coisas, nunca por motivo extremo, sempre por discordância, de estilo, aquilo não era viver, era passar pela vida de outra pessoa, era seguir os passos do outro sem escolha. Amor, fora realmente o um amor verdadeiro, mas nem mesmo isto, impediu-me de querer a solidão, a liberdade, a soltura para pensar, agir e ser como realmente sou. Pensei pela primeira vez nos muitos planos que fizemos juntos, mas que sempre só prevalecia o dele, era como se eu não soubesse nada. Suspirei aliviada tirando os sapatos, tirando o vestido e andando pela casa totalmente nua, como era bom ser só e livre, como era bom poder escolher como deitar, do qual lado deitar, ler ao deitar, ficar ao computador até a hora que eu quisesse. Cantar, tocar meu violão, sair a hora que bem entendesse. Como era bom tudo isto.
Como Isadora do Carmo poderia saber tudo e ver como estavam, isto me dava tranquilidade, afinal sou uma mãe amorosa, não é o fato de ter vindo embora de lá que me taxa de uma má mãe, pelo contrário, retirei meu time perdedor da área e deixei o vencedor comemorando ainda em campo. Só precisava agora ver se meus principais amigos já me aceitaram como amiga...Receosa fui direto ao face book, agora com alguma mudanças, mais moderno, entrei em minha pagina e com grande euforia vi lá meu rei e meu cartunista predileto, o que mais eu haveria de querer? Eu sei o que quero mas isto direi em outra ocasião. Motivos não existem mais para caminhar numa solitária vida a dois, caminharei realmente só, somente só.
Iris Pereira

SOLIDÃO QUESTÃO DE QUERER


15/07/2011

Solidão, questão de querer?


Que direito tenho de sentir solidão se tenho duas pernas, dois braços uma cabeça para pensar?
Que direito tenho de sentir um aperto no peito, olha para os lados e não encontrar quem fale comigo, conte-me algo, pergunte-me como foi seu dia, sua noite, como estão seus filhos?
Com que direito me sinto só por não ter alguém que me pergunte: Será que vai chover? E daí? Se estou só fiz por merecer, afastei amigas, recusei convites, não fui ao culto, não fui ver vitrines, fiquei a balançar-me em minha rede verde lendo um livro, engolindo cada palavra do seu escritor, fiquei a emocionar-me com as histórias do autor, sem nem mesmo o conhecer, fiquei alegre com sua alegria, chorei com suas tristezas, excitei-me com suas carícias e palavras de desejos, eu senti aflição com seu desespero, senti medo com seu pavor, ri com sua risadas, dormi com seu cansaço e acordar para tornar a ler suas historias.
Com que direito me sinto solitária se vivo em um mundo onde os teles jornais contam tantas historias de violência contra qualquer que seja a vitima, é violência da parte de quem é pra defender a sociedade é violência da parte dos bandidos. Violência em casa onde se devia sentir-se seguro. Que loucura essa minha achar-me solitária se tenho saúde, uma família, um lar, um marido que volta ao entardecer, vizinhos que saem em seus carros e só balançam a cabeça como um jumento ao andar com sua carga, é assim o cumprimento de hoje em dia, já acionando o portão eletrônico com medo de ser assaltado, que faço eu aqui na calçada como antigamente varrendo as folhas que caem delicadamente das árvores que plantei onze anos atrás e que agora frondosa e bela dá sombra pra eu me sentar e sem medo ler meu livro. Muitos ninhos nelas eu vejo, logo nascerão alguns passarinhos que meus ouvidos encheram com seus cantos e pios, pulando de galho em galho, trazendo-me de volta ao tempo de criança onde gostava de um esconderijo nos galhos mais altos do pé de umbu.E varro as folhos, retiro os galhos caídos pelo vento forte de ontem a noite que passou assoviando ao meu ouvido quando era meia noite e sem sono fui ao jardim, só para dar uma volta pra se o sono voltava pra mim, trazendo -me bons sonhos, talvez um romance, ou um voou, faz tanto tempo que não consigo voar, será que minhas asas estão enferrujadas ou já não encontro motivação para isto também? Mas continuo me perguntando que motivos tenho de fato para sentir-me solitária se tem tantas pessoas nos hospitais precisando de uma palavra amiga, de conforto, nos asilos pessoas abandonados "ao conforto" por suas famílias que as deixam sem tempo de cuidar pessoalmente de quem já lhe cuidou, mas vou ser sincera, não é este tipo de papo que quero, tristeza eu já sinto só em pensar nessas pessoas, o que eu quero é uma companhia pertinho de mim, mexendo comigo, falando comigo, me ouvindo e eu a ouvindo, o que quero é brincar, é sorrir, é voltar a ser alegre. Tragam-me minha alegria de volta quem a encontrar por ai. A recompensa será um bom papo...
Íris Pereira.

Solitário por opção


20/07/2011

Solitário por opção

Fazendo caminhada no meu bairro, como de costume. Quarta feira dia de lixo, caminho só, não tenho amigos nem companhia, prefiro assim pois observo as coisas e as vezes a té faço foto do que acho interessante. Vou andando no mesmo ritmo sempre, levo água, celular e um pau, não para apoio, mas por hábito. De repente em uma virada de rua esbarro em um homem sentado a sombra de uma enorme árvore e comendo seu desjejum. Assusto-me e ele também, peço desculpas, mas ele está muito mais preocupado e diz que não deveria estar sentado ali e sim mais distante da esquina, enquanto ele falava observei que vestia uma calça jeans, uma camiseta de uma propaganda, calçava chinelo de dedos de tiras, o cabelo grande de cor preto, mas avermelhado pela exposição ao sol, por certo há muito tempo, tinha olhos claros, altura 1:80, era forte mas não gordo, vi também que logo abaixo da calçada tinha um carrinho com dois pneus que puxava um caixote de madeira, no lado escrito JR, era pintado de azul e já tinha bastante coisas recolhida para serem recicladas. Fiquei curiosa, minha vontade era grande em fazer perguntas, para iniciar puxei o papo assim:- Nossa! O senhor acorda com o sol, pois ainda são 7 horas e já está com o caixote cheio!Ele limpando a boca foi dizendo - Sim senhora acordo as 5 horas, porem hoje é a primeira vez que faço este bairro, aqui não tem posto de seleta então tive a intenção de vir passar aqui e ver o que conseguia e está sendo bom. Bairro muito tranquilo esse , tirando um idiota que senta na esquina em tempo de derrubar uma senhora em sua caminhada...Eu o interrompi - Por favor esqueça, não aconteceu nada e tenho certeza que tomara cuidado doravante. - Sim! Claro, mas assustei a senhora. - Não! Nem um pouco e depois podemos corrigir isto, você poderia fazer-me um favor, adoro escrever e tenho muito curiosidade sobre vocês, poderia responder-me algumas perguntas, mas só se quiser e sem compromissos, para colocar em blog, ele cortou-me - Sim, posso responder, pergunte, é o mínimo que posso fazer.
- Você tem moradia fixa? - Não senhora, sou um solitário por opção, saí de casa aos 11 anos depois da morte de minha mãe, éramos em 8 irmãos e meu pai nos abandonou, uma história comum senhora, mas eu fiz a diferença, resolvi não entrar pro lado errado da vida e vim de carona, a pé, já trabalhei em muitas coisas, tenho documentos, já tive residencia fixa, trabalhei documentado, mas depois dos 20 anos resolvi ser só, viver só, e não me sinto triste por isto não, nem miserável, durmo em um local tranquilo onde reparo pra não ser invadido por bandidos - Espere! Interrompi, então trabalho pro dono do local? - Não, apenas em troca de dormir no galpão e guardar minhas tralhas. Lá não vai ninguém e quando tenta eu ponho pra fora. Saiu sedo e consigo meu sustento e ainda mando um troco para minhas irmãs, mas voltar a conviver com pessoas juntos nunca mais, sou feliz assim, minha vida é assoviando e trabalhando, quando me chateio com algo peço a Deus proteção e alívio para as dores, e vida longa enquanto eu puder trabalhar. Já tentei viver em comunhão com outra pessoa, mas foi um inferno! E se tenho que viver no inferno aqui e na outra vida, melhor aqui fazer minha escolha. Eu o ouvia sem respirar para não chamar sua atenção, e ele continuava - Já tive até uns cachorrinhos e até esses me abandonarão ou por morte como fez minha mãe ou simplesmente não quis dicar comigo...
Não resisti e o interrompi novamente - por favor, não me tenha por ignorante ou curiosa demais, mas responda-me por favor, claro se quiser e não tenha vergonha de responder toda verdade e da maneira que seja, eu vou dizer-lhe, meu blog trata de vidas sexuais, mas sinta-se a vontade para dizer só se quiser mesmo, como vice sem carinho, amor, sexo principalmente? Ele desamarrou e amarou os cabelos num gesto rápido, levantou-se ficando enfrente a mim, deu-me um arrepio, meu Deus! Toquei no que não devia, ai vem chumbo! Como ele era alto, aproveitei e falei sem graça, desculpe-me...- Senhora, não tenha medo, está branca, eu nos meu 47 anos e meus 1:80 nunca fiz mau a ninguém. Eu tenho um coração, poderia me apaixonar, ter família e tentar viver como os os homens comuns, mas eu aposto na solidão e quando quero aliviar minha tenção sexual procuro alguém, um lugar adequado e me alivio, volto pra meu canto e sou feliz assim. Agora a senhora me dê licença que preciso encher meu carrinho mais umas 2 ou 3 vezes, sou solitário mas tenho obrigações. Pode escrever tudo no seu blog e que tenha muito sucesso, aposto que escreve muito bem, pois ouvir a senhora sabe até demais. Vá com Deus e mais uma vez desculpe-me. Pegou seu carrinho com facilidade e saiu puxando e eu fiquei a ouvir seu assovio até ele virar a outra esquina.
Íris Pereira

Solidão e estilo de vida, exemplo de dignidade.V

DE VOLTA AO PASSADO: ENFRENTANDO LEMBRANÇAS.
Dois anos vivendo minha vida como havia escolhido, me sentia feliz, porém algumas coisas tinha deixado sem resolver lá atrás e para isto teria que voltar, tirar das caixas coisas guardadas e enfrentar para poder não viver mais disfarçada, afinal não cometera nenhum crime, apenas fugi pra não dar tantas explicações, não correr o risco de desistir como das outras tentativas. Mas agora que estou totalmente independente e segura da minha atitude e até tomo a liberdade para afirmar que estou feliz, é chegada a hora de voltar e deixar tudo em pratos limpos ou pelo menos dar a Cesar o que é de Cesar.
Como sempre fui viciada em internet, não me mantive muito tempo fora dela, no entanto fui cautelosa, criei um orkut com nome de Isadora do Carmo, coloquei perfil verdadeiro da Íris Horizonte, foto dela com chapéu e cobrindo parcialmente seu rosto, fiz álbum do meu lindo jardim, meu magnifico pomar, da minha cidade, das minhas viagens da minha maior cidade vizinha: Confins do Judas, cidade linda tem a linha verde como autodromo, junto a avenida Nossa Senhora do Carmo. Lá onde passo muitos dos meus fins de semana, ou apenas o domingo, visitando sempre os lugares turísticos e os mais comuns, mas sempre indo à missa na capela São Judas. É de lá que parto as vezes de avião para as capitais mais próximas. É de lá também que viajo para as cidades onde posso conhecer a melhor este estado tão bonito e que tem uma historia tão linda. Meus álbuns são completos de fotos lindas das cidades maravilhosas de MG e GO. Minhas fotos são todas batidas por pessoas que nada sabe de meu passado,mas que opinam na hora de bater algumas e sempre com o rosto sem deixar algo para ser reconhecido, mas isto faço com charme. Entro nas páginas do orkut e face book, encontro velhos amigos e peço para ser adicionada e prontamente eles me aceitam, estou de volta já ao meu passado bom. Eles certamente não desconfiam e se desconfiam são discretos, deixam-me pensando que sou apenas mais uma Isadora do Carmo, com vida comum e gostos iguais aos demais internautas. Eu havia guardado todos meus textos escritos antes de vir embora. Não criei ainda um blog, mas o farei logo volte da viagem à Ribeirão Preto. Mas antes tenho que tomar algumas providências para não deixar meu comercio parado. Uma das moças que trabalhava na Barraca dos artesanatos me pedira emprego, pois saíra de lá pra entrar a sobrinha da dona Marli, proprietária do comercio. Eu a chamei, fiz uma pequena entrevista, expliquei-lhe meu esquema e logo na próxima semana a deixaria por conta de tudo sozinha. Quanto ao dinheiro recebido leve-o ao banco neste envelope e entregue o ao gerente, só isto e ele fará o resto. No envelopes estava escrito só o nome Íris Horizonte...o restante ficaria por conta do meu gerente discretíssimo.
Comprado passagem para Ribeirão Preto com escalas em algumas cidades, preparei-me para está lá com alto astral e nada de melancolia, pois estava apenas terminando o que havia começado.
Cheguei ao aeroporto notando alguma mudança na estrutura física feita para melhoras no Leite Lopes, hum finalmente algo fora feito de novo neste lugar, pensei indo tomar um táxi e dando o enderenço do hotel no centro, não queria ficar andando muito pra lá e pra cá, já era muito ter ido até lá. Peguei minha chave fui conduzida até meu quarto, de lá pela janela via o movimento dos pedestres e dos carros, um caos ainda era o centro de Ribeirão Preto, isto ninguém jamais iria mudar. Que centro apertado era o de lá. Tomei banho e descansei alguns minutos. Arrumei-me e fui direto ao cartório lá mesmo no cento, onde já havia previamente por telefone pedido informação sobre o que eu ia realizar.Entrei e dirigi-me ao local certo. Passei a casa que eu e meu companheiro de 19 anos construímos juntos, mas que por muitas vezes não a sentia minha por ter deixado de trabalhar muito cedo e não contribuindo com dinheiro para a construção, palavras muitas vezes ditas em uma ou outra briga de casal, mas que machucam e faz a pessoa ir criando ideias de liberdade, como aconteceu comigo. Sim passei a casa para ele, afinal eu não precisava mesmo de uma casa, seja grande, pequena, mansão ou casebre para ser feliz. O que eu queria era viver em paz e ser independente, viver com dignidade absoluta e por conta própria, essa era um dos meus maiores objetivos. Ser capaz de sobreviver e ser feliz só aos 60 anos, fui e consegui e tenho uma lição se caso não tivesse dado certo." O sucesso não é o final e o fracasso não é fatal"
Feito então isto fui direto para o hotel. Lá chegando liguei meu Not e fui procurando meus filhos, minha neta, previamente adicionados, encontrei on line apenas a nora, mas esta era o suficiente para soltar todas as informações que eu queria, fiz-lhe perguntas discretas, mas obtive respostas positivas. As coisas haviam mudado um pouco não tanto quanto minha própria vida, mas eles viviam em paz e já acostumados com minha ausência. Nada de novo porem havia acontecido, a família era a mesma que deixei e a casa estava terminada, o ex marido aposentado e viajando muito com sua turma de motociclistas, seu sonho de consumo. Tirei mais algumas informações, fui mais alem, falei-lhe que eu já fora amiga da sua sogra, mas ela se desligou do meu face book, orkut e msn e nunca mais conseguira encontrá-la, sua resposta deixou-me aliviada: A Íris foi embora de casa e nunca mais deu noticias, deve estar na internet sim , pois aquela lá era viciada em blog, msn, mas deve estar usando outro nome, nós a procuramos por um tempo , mas deixamos ela em paz, se foi embora é porque tinha chegado a hora, ela vivia dizendo que um dia sumiria e que ninguém fosse atras, pois ela de uma vez indo não voltaria jamais. Estamos aqui sem ela, sentimos sua falta e as vezes ainda falamos muito nela, mas ela deve estar feliz, né mesmo? A Isadora respondeu que sim, isto acontece mesmo que era uma pena ter perdido ela de contato, pois gostava do que ela escrevia. Foi mais além e perguntou você tem filhos? Ela falou que não estava esperando construir sua casa que já começara, ainda tinha tempo, só estava com 29 anos e seu marido com 33 anos. Despedi-me e deixei a emoção tomar conta do meu coração, chorei de alegria, tristeza, saudades, tudo junto, mas nunca passando pela cabeça o desejo de voltar. Não! Nada valia a pena minha independência e minha liberdade. Desci para o almoço, fui ás lojas que vendiam lembranças, comprei algumas, aproveitei o preço de algumas mercadorias e comprei para a minha barraca.
Liguei para o aeroporto, marquei meu retorno para o voo da manhã seguinte, ficaria uma noite em Ribeirão, faria este teste, como me sentiria vendo a noite onde passei 29 anos de minha vida. Me preparei, fui ao pinguim, sentei-me lá dentro, pedi um escondidinho de carne seca o melhor da região, um shop e puxei conversa com o garçom que me deu maiores detalhes sobre RP. Foi maravilhoso estar ali tão próximo de todos e não ter contato. Ao terminar o jantar, tive uma ideia audaciosa, fui ao ponto de táxi mais próximo e fui atá o bairro Portinari, pedi ao taxista que desse uma volta em todo bairro, pra finalizar deu-lhe o nome da minha antiga rua e fomos até lá, expliquei-lhe que era uma rua sem saída e que não fosse muito devagar, assim fomos para minha turnê ao passado. Em cada avenida que passava notava a diferença bem visível, alguns prédios novos, árvores crescidas e ao chegar na minha antiga rua, meu coração disparou, era a mesma rua, mas tinha mais casas, e minha casa estava terminada, enfrente tinha uma bruta de uma moto, a frente da casa estava acabada e de acordo com o projeto, a mudança não foi só em mim, parece até que era mesmo necessário minha saída para que alumas coisas mudassem. Fizemos a volta e não vi nenhuma pessoa conhecida. Voltamos ao hotel. Fui dormir, deixando combinado o horário de ser acordada pois partiria as 9 horas de volta pro meu aconchego, agora mais livre, mais solta e até podendo revelar-me a todos se fosse minha vontade, mas não! Eu permaneceria sendo Íris Horizonte e para a internet Isadora do Carmo.

Íris Pereira

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