VOCABULÁRIO DA VIDA - Por Poliana Lima de Almeida
Aos construtores do Blog do Sanharol, que são todos os colaboradores.
Repasso a todos vocês, o texto a seguir, para que entendam cada vez mais e melhor, o sentido da vida.
Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica;
Amigo: É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta;
Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos;
Caridade: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte;
Ciúme: É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo;
Carinho: É quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o afago em cada dedo;
Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos;
Doutrinação: É quando a gente conversa com o Espírito colocando o coração em cada palavra:
Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente, estando apressado, não reclama;
Evangelho: É um livro que só se lê bem com o coração;
Evolução: É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás;
Filhos: É quando Deus entrega uma jóia em nossas mãos e recomenda cuidá-la;
Fé: É quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito;
Fome: É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia;
Inveja: É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro;
Inimizade: É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante;
Lágrima: É quando o coração pede aos olhos que falem por ele;
Lealdade: É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama;
Mágoa: É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar;
Maldade: É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser;
Morte: Quer dizer viagem, transferência ou qualquer coisa com cheiro de eternidade;
Netos: É quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los;
Obsessor: É quando o Espírito adoece, manda embora a compaixão e convida a vingança para morar com ele;
Ódio: É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia;
Orgulho: É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante;
Paz: É o prêmio de quem cumpre honestamente o dever;
Perfume: É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz;
Perdão: É uma alegria que a gente dá e que pensava que jamais a teria;
Pessimismo: É quando a gente perde a capacidade de ver em cores;
Preguiça: É quando entra vírus na coragem e ela adoece;
Raiva: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz;
Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio;
Saudade: É estando longe, sentir vontade de voar; e estando perto, querer parar o tempo;
Sexo: É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro;
Sinceridade: É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho;
Solidão: É quando estamos cercados por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto;
Supérfluo: É quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro;
Ternura: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas;
Vaidade: É quando a gente abdica da nossa essência por outra; geralmente pior.
Do Livro: O Homem que Veio da Sombra
Do cearense: Luiz Gonzaga Pinheiro.
O presente texto é auto explicativo, sem a formalidade das regras gramaticais, ou amarras filosóficas. Com a simplicidade e a objetividade necessárias, o autor demonstra o quanto devemos aproveitar a vida, valorizando cada pessoa e cada momento do nosso dia a dia.
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